No fim de semana passado estive no Festival da Lusofonia, uma versão macaense das típicas festinhas de aldeia. Dura 3 dias e realiza-se todos os anos por esta altura. Tirando o fiel escudeiro, que tinha afazeres no reino de Warcraft, não há português nesta terra que falte a uma destas noites tipicamente portuguesas.
Tinha barraquinhas com petiscos (bifanas e sandes de presunto incluídas), Super Bock e sangria com fartura e tremoços para acompanhar. Mas ainda não foi desta que matei saudades de pasteis de bacalhau.
Como pretende reunir todos os PALOP's havia barraquinhas específicas para cada país e por isso também havia brigadeiros de Cabo Verde (bons!! mesmo bons!!!), caipirinha do Brasil (má!! mto má!!), chamuças de Goa.. uns licores suspeitos de São Tomé e outras especialidades cheias de "africanidade".
Senti-me em casa quando comecei a ouvir o ronco da gaita de foles, mas senti-me ao mesmo tempo longe de casa porque as modinhas me fizeram ter muitas saudades de Bragança. E devo dizer que os gaiteiros de Varge deixam estes a um canto!
Aquilo que não muda são os hábitos.. claro que a maioria da noite foi passada a ver passas as modas, a comentar as roupas de quem passava e as novas namoradas de uns quantos "famosos" cá do sítio.
Houve concertos, danças típicas da China, rancho folclórico (com chineses a usar trajes típicos de Portugal), exibições das escolas locais. Os cabeça de cartaz eram os Orelha Negra, que afugentaram uns quantos chineses.. e que, coitados, bem diziam "jump, jump", mas que falharam na intenção de por Macau a dançar.
Os organizadores deste festival esforçam-se todos os anos por mostrar evolução e mostrar que são jovens e modernos, mas na verdade, o Quim Barreiros é que teria feito as delícias desta gente.
Para o ano há mais! :)
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