sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Back to business

Depois de 20 dias e alguns quilos a mais, chegou o regresso a Macau. Foram umas óptimas férias cheias de comidinha, mimos, família, amigos e mais crianças do que eu conhecia quando viajei para Macau.

Chegar a Portugal e ver os amigos com quem não estava há mais de um ano e meio e sentir que quase não tinha passado tempo nenhum, poder retomar as conversas como se ainda na semana passada tivéssemos estado todos juntos, derreteu o coração desta emigrante.

Isso e andar com a criançada ao colo. Pelo menos aqueles que se deixavam agarrar!

Sentir que há amizades que resistem a 10.000 kms de distância dá um novo sentido a esta experiência internacional.

Fiz a marginal até Cascais mais vezes do que o necessário, aproveitei as esplanadas (mesmo com frio), fui passear para a Baixa de Lisboa, vi as iluminações de Natal, comi o meu peso em torradas.. e bolas de berlim.. e palmiers cobertos.. e requeijão.. e queijinhos frescos.. e queijadas, fiquei presa no trânsito da A5, fui ao CascaiShopping do meu coração, fiz compras na Baixa de Cascais, fui ao Guincho e ia sendo levada pelo vento, voltei ao Guincho só para voltar a ver o mar, vi nevar, fui a Varge e vi os caretos, dancei um bailarico, adormeci à lareira, adormeci no sofá a ver televisão...

Não tive tempo de estar com todas as pessoas que gostaria e o tempo não foi suficiente para matar saudades da família, mas consegui organizar a agenda diária para estar com o máximo de pessoas possível.

Adorei contar todas as histórias de Macau e as aventuras de uma ocidental na China, com todos os detalhes do dia-a-dia que já nos parecem vulgares mas que aos olhos de alguém que mora em Portugal são no mínimo exóticos!

Mas agora que estou de volta a adaptação está a ser lenta. Não é tão difícil como os primeiros dias nesta terra, mas vai demorar a conseguir voltar a aceitar a distância. A Princesa está a viver uma depressão pós-férias.

A pergunta que todos fizeram e que não soube responder.. "quando pensam voltar" ainda está sem resposta. Para já a Princesa e o Fiel Escudeiro vivem com planos a curto-prazo. Por cá ficaremos enquanto o todo-poderoso-Governo-de-Macau nos deixar.



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