sexta-feira, 16 de agosto de 2013

São como as cerejas...

Não é o ditado popular que diz que as cerejas vêm sempre aos pares?

Pois bem, neste reino distante onde Princesa Ervilha e Fiel Escudeiro vivem suas aventuras, são os cheques pecuniários que vêm aos pares.

E o que é isso dos cheques pecuniários? É um feitiço que mantém os restantes habitantes do reino, encantados!

Na verdade, é a forma do Governo de Macau distribuir uma parte da enoooorme riqueza que existe no cofres do Estado, fruto dos lucros do jogo. Todos os anos, conforme os receitas desse ano, é emitido um cheque para os habitantes de Macau. Bonitinho, cor-de-rosinha, entregue na nossa caixa do correio. E nem sequer precisamos de ter nacionalidade, basta morar cá há um ano.

Esta terra não deixa de me surpreender!

Para quem está cá há mais tempo, isto já é comum. Mas para nós, que pela primeira vez vemos o Estado devolver imposto à população (a nós!!), ainda ficamos surpreendidos.

E estando ainda formatados para o modelo português, qdo recebemos cartas das finanças ou do Governo, assumimos que vêm aí problema!

E nisso de antecipar problemas (que às vezes não existem), a Princesa é uma máquina. Quando abriu a caixa do correio e viu lá uma carta fechada, endereçada ao Fiel Escudeiro, a primeira coisa que pensou foi "Que asneira é que ele terá feito?!", e na verdade também foi a primeira coisa que disse assim que abriu a porta de casa:

- O que raio andaste a fazer?! (ler esta frase com uma mão na cintura, e o timbre um bocadinho agudo)

Na verdade não teve de fazer nada.. e isso é uma coisa que ele faz muito bem :)

Mas a surpresa ainda estava para vir. Porque se o Fiel Escudeiro veio, qual pioneiro, explorar este reino distante nos idos de 2011, a Princesa esperou mais uns meses até fazer a sua viagem. Essa diferença seria suficiente para não ter recebido a famosa cartinha..

Mas hoje, no final de uma semana de trabalho, e com um tufão de nível 8 pelo meio... havia mais qualquer coisa na caixa do correio... mais uma carta fechada...

E adivinhem o que estava lá dentro?













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