Princesa no supermercado, olha para as prateleiras dos frescos e vislumbra um pacote de leitinho com chocolate.
- Humm. Apetecia-me tanto.. mas estes têm muito açucar. Vou procurar outra variedade.
No meio de todas as outras variedades de leite só há mais duas hipóteses: um pack de seis embalagens pequenas de leite com chocolate "low sugar" e uma embalagem grande com leite achocolatado normal.
- oh.. mas eu só queria um pacote pequeno. E de "low sugar". Eu não quero um pack de seis.
Com alguma agilidade retirou dois pacotes pequenos no pack, deixou os quatro pequenos pacotes arrumados no sítio certo e foi pagar.
Tudo normal, certo? Prática corrente escolher quantas embalagens queremos levar, certo?
Errado!
Chegamos à caixa, o código de barras não está no sistema, e menina da caixa diz que aquilo faz parte de um pack, o Fiel Escudeiro ri bem alto e aponta para mim (para ver se a miuda da caixa se ria com ele. Ela não fez nem sequer um esgar), a fila aumenta atrás de nós, eles insistem para eu decidir se quero deixar os pacotes de leite. Mas eu só queria um pacotinho de leite! E fiz-me de forte.
Lá fui novamente às prateleiras do leite.. vi os restantes 4 pacotes que tinha deixado lá. E no meu inconsciente alguma coisa me disse "não vais ceder e levar os 4 pacotes que não queres. leva outra coisa e não te deixes vencer".
Trouxe um litro de leite com chocolate com todo o açucar do mundo!
Quando voltei o Fiel Escudeiro continuava a rir. A menina da caixa estava com cara de poucos amigos. O empregado que foi "colar" o pack de 6 embalagens estava com cara de poucos amigos. As pessoas da fila estavam com cara de poucos amigos.
Conclusão: Não vou parar de engordar. E nunca mais na vida vou por os pezinhos de princesa naquele supermercado.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Hooligan à solta no supermercado
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Desde há dois anos, sempre com muitas saudades de casa, a celebrar o 2º aniversário de emigrante!
Quem diria que dois anos iam passar tão rápido, tão preenchidos, com tantas novidades e tão compensadores. Novas experiências profissionais, novos amigos, nova casa, experiências gastronómicas fora do vulgar (this is China!), viagens e tantas outras coisas boas neste outro lado do mundo. As memórias de casa serão sempre do cheiro a mar, céu azul, dos almoços de família e dos amigos.. que fazem tanta falta! Mas até voltar a casa encontrei o meu lugar no meio do caos. Entre a multidão de turistas, jogadores, residentes, no meio dos chapéus de chuva, passeios demasiado povoados, casinos e centros comerciais de luxo estou eu. Desde há dois anos, sempre com muitas saudades de casa, a celebrar o 2º aniversário de emigrante!
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segunda-feira, 5 de maio de 2014
Mealheiro é para amealhar e o Maneki dá uma ajuda.
Há muito que Maneki entrou nas nossas vidas. Em Macau parece haver um fascínio por produtos e tradições japoneses. Em todas as lojas lá está o sacana do gato a abanar o braço.. para atrair sorte e fortuna.
Na China, sê Chinês (neste caso japonês). Por isso a Princesa e o Fiel Escudeiro trataram de decorar a casa com o seu próprio Maneki, com a nobre função de servir de mealheiro.
Religiosamente a princesa tem amealhado e engordado o gato desde que ele veio lá para casa.
E porque somos um casal moderno que acredita na divisão de tarefas, se a Princesa amealhou, coube ao Fiel Escudeiro trocar as pesadas moedas por leves e frescas notas. Adiou. Esperou. Reclamou. Argumentou (leia-se, tentou esquivar-se). Mas finalmente cedeu e executou.
Juntou todo aquele peso num saquinho de plástico e rumou até ao banco. É ridículo? É sim senhor. Mas casar com uma princesa tem destas coisas.
Claro que os senhores do banco não queriam trocar as moedas. E mesmo com o Fiel Escudeiro a fazer cara de mau, eles tentaram dissuadi-lo esta operação.
- Volte mais tarde?
- Pode voltar noutro dia?
- Vai demorar muito tempo..
- Temos clientes à espera.
- Não fazemos esses serviços
- Mas porquê?
Mas o Fiel Escudeiro era um Homem com uma missão! Não podia voltar para casa carregando novamente o saco de moedas!
E pior!! Não podia voltar e dizer à Princesa que tinha falhado!
Mas conseguiu! Ficou a observar o gerente do banco a fazer montinhos de moedas e a contar aquele mundo de metal! Deve ter sido o primeiro cliente a fazer este pedido.
Os senhores desta agência já vão ter uma boa história para contar no jantar de Natal lá do sítio!
Na China, sê Chinês (neste caso japonês). Por isso a Princesa e o Fiel Escudeiro trataram de decorar a casa com o seu próprio Maneki, com a nobre função de servir de mealheiro.
Religiosamente a princesa tem amealhado e engordado o gato desde que ele veio lá para casa.
E porque somos um casal moderno que acredita na divisão de tarefas, se a Princesa amealhou, coube ao Fiel Escudeiro trocar as pesadas moedas por leves e frescas notas. Adiou. Esperou. Reclamou. Argumentou (leia-se, tentou esquivar-se). Mas finalmente cedeu e executou.
Juntou todo aquele peso num saquinho de plástico e rumou até ao banco. É ridículo? É sim senhor. Mas casar com uma princesa tem destas coisas.
Claro que os senhores do banco não queriam trocar as moedas. E mesmo com o Fiel Escudeiro a fazer cara de mau, eles tentaram dissuadi-lo esta operação.
- Volte mais tarde?
- Pode voltar noutro dia?
- Vai demorar muito tempo..
- Temos clientes à espera.
- Não fazemos esses serviços
- Mas porquê?
Mas o Fiel Escudeiro era um Homem com uma missão! Não podia voltar para casa carregando novamente o saco de moedas!
E pior!! Não podia voltar e dizer à Princesa que tinha falhado!
Mas conseguiu! Ficou a observar o gerente do banco a fazer montinhos de moedas e a contar aquele mundo de metal! Deve ter sido o primeiro cliente a fazer este pedido.
Os senhores desta agência já vão ter uma boa história para contar no jantar de Natal lá do sítio!
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